Em meio a meninice, conto meus relatos
Vejo minha dificuldade em sair da escrita cheia de meninices e doçuras, sei que é
uma característica minha, dos meus textos e que irá me prejudicar
jornalisticamente. Também sei que ainda falta muito para uma boa escrita.
Na FLIP,
tivemos muitos problemas, como falta de uma boa equipe, condições precárias de
equipamentos e de acesso, já que na sala de imprensa a internet não funcionava,
não havia água, os banheiros estavam interditados. Em fim, dois sem
experiência na cobertura de um evento internacional.
É preciso voltar a meninice da minha escrita para compartilhar um pouco dessa experiência.
- Foi tudo lindo de mais, me emocionei desde de o início, me apaixonava cada dia mais por Graciliano. Me sentia segura por ter estudado a cidade e o autor homenageado, e via a resposta dos meus estudos. Eu tinha assunto, para conversar com jornalistas grandes que sentavam ao meu lado na sala de imprensa! Ao ver a cadela Baleia logo na entrada da " Tenda dos Autores" eu gritei: AAAH BALEIA !" *.*
- Foi tudo lindo de mais, me emocionei desde de o início, me apaixonava cada dia mais por Graciliano. Me sentia segura por ter estudado a cidade e o autor homenageado, e via a resposta dos meus estudos. Eu tinha assunto, para conversar com jornalistas grandes que sentavam ao meu lado na sala de imprensa! Ao ver a cadela Baleia logo na entrada da " Tenda dos Autores" eu gritei: AAAH BALEIA !" *.*
Quanto
encantamento tenho eu por esse mundo, é por isso que tenho medo de perder a
meninice, é por isso que permito o brilhar de meus os olhos. Entrevistei um
barqueiro que participa da Flip desde a primeira, que trouxe a mim uma das
minhas maiores experiências. Sentados à beira do rio, me contava sua história,
aguardem o vídeo.
No sábado,
quarto dia de evento, resolvi sentar para almoçar, já que nos outros dias quase
não conseguimos comer, sentei no restaurante às 15h, e comecei a comer. Quando de
repente eis que o povo estava na rua, na avenida principal gritando: " ÔÔÔ
Paraty acordou", e eu que não penso nos dias normais, não ia parar para
pensar. Saí correndo atrás da manifestação, gravando vídeo, tirando foto,
capturando o som, e ainda tentando escrever, no meio povo. Logo, percebi, que
tudo havia ficado para trás, bolsa, comida no prato e imaginem só... esqueci de
pagar a conta! Êita vida de jornalista! Meu corpo
suado, uma catinga, correndo para lá e para cá, no meio do povo ou na frente do manifesto junto à todos aqueles jornalistas tentando capturar a melhor imagem, o melhor vídeo, e de novo eu me emocionava:
- Estamos entrando para
história junto à cidade! Um brado a Equipe de Jornalistas Atentos!
Lindo! Em meio uma cidade mascarada, um evento de literatura, internacional, o povo vai a rua e consegue tirar o "foco" da tenda
principal, e mostrar a realidade que os cercam! "Fascinante!"
Obrigada por
tudo meus ' Todos Grandes Jornalistas!'
Obrigada
Professores por todo carinho!
Obrigada
Fábio pela responsabilidade e profissionalismo. Pelo apoio, carinho e
paciência!
Minhas
palavras de menina relatando essa experiência. E assino:
Por: Camille
Rodrigues
Equipe
Jornalistas Atentos - Camille Rodrigues e Fábio Sousa *.*