segunda-feira, 8 de julho de 2013

A experiência de ter sido Jornalista na FLIP

Em meio a meninice, conto meus relatos 


         Vejo minha dificuldade em sair da escrita cheia de meninices e doçuras, sei que é uma característica minha, dos meus textos e que irá me prejudicar jornalisticamente. Também sei que ainda falta muito para uma boa escrita.
        Na FLIP, tivemos muitos problemas, como falta de uma boa equipe, condições precárias de equipamentos e de acesso, já que na sala de imprensa a internet não funcionava, não havia água, os banheiros estavam interditados. Em fim, dois sem experiência na cobertura de um evento internacional.
          É preciso voltar a meninice da minha escrita para compartilhar um pouco dessa experiência. 
 - Foi tudo lindo de mais, me emocionei desde de o início, me apaixonava cada dia mais por Graciliano. Me sentia segura por ter estudado a cidade e o autor homenageado, e via a resposta dos meus estudos. Eu tinha assunto, para conversar com jornalistas grandes que sentavam ao meu lado na sala de imprensa! Ao ver a cadela Baleia logo na  entrada da " Tenda dos Autores" eu  gritei: AAAH BALEIA !" *.*
            Quanto encantamento tenho eu por esse mundo, é por isso que tenho medo de perder a meninice, é por isso que permito o brilhar de meus os olhos. Entrevistei um barqueiro que participa da Flip desde a primeira, que trouxe a mim uma das minhas maiores experiências. Sentados à beira do rio, me contava sua história, aguardem o vídeo.
        No sábado, quarto dia de evento, resolvi sentar para almoçar, já que nos outros dias quase não conseguimos comer, sentei no restaurante às 15h, e comecei a comer. Quando de repente eis que o povo estava na rua, na avenida principal gritando: " ÔÔÔ Paraty acordou", e eu que não penso nos dias normais, não ia parar para pensar. Saí correndo atrás da manifestação, gravando vídeo, tirando foto, capturando o som, e ainda tentando escrever, no meio povo. Logo, percebi, que tudo havia ficado para trás, bolsa, comida no prato e imaginem só... esqueci de pagar a conta! Êita vida de jornalista! Meu corpo suado, uma catinga, correndo para lá e para cá, no meio do povo ou na frente do manifesto junto à todos aqueles jornalistas tentando capturar a melhor imagem, o melhor vídeo, e de novo eu me emocionava: 
- Estamos entrando para história junto à cidade! Um brado a Equipe de Jornalistas Atentos!
          Lindo! Em meio uma cidade mascarada, um evento de literatura, internacional, o povo vai a rua e consegue tirar o "foco" da tenda principal, e mostrar a realidade que os cercam! "Fascinante!"

Obrigada por tudo meus ' Todos Grandes Jornalistas!'
Obrigada Professores por todo carinho!
Obrigada Fábio pela responsabilidade e profissionalismo. Pelo apoio, carinho e paciência!
Minhas palavras de menina relatando essa experiência. E assino:

Por: Camille Rodrigues

Equipe Jornalistas Atentos - Camille Rodrigues e Fábio Sousa *.*



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