segunda-feira, 8 de julho de 2013

Acorda Paraty na FLIP

                                     Manifestação paralisa cidade no quarto dia da FLIP



Movimento "Acorda Paraty" pula correntes e invade Centro Histórico
Foto: Camille Rodrigues
        Um dos principais dias da FLIP, foi marcado pelo movimento "Acorda Paraty" que reuniu moradores insatisfeitos e indignados, que levantavam seus questionamentos e mostravam  um outro olhar sobre a cidade. 
Manifestantes fecham único cais da cidade
Foto: Camille Rodrigues
    O primeiro protesto do dia, teve início na manhã deste sábado, quarto dia da FLIP, quando manifestantes fecharam o cás da cidade, impedindo a realização de passeios de escunas e o trânsito das pessoas. Protestaram contra o turismo predatório, a concorrência desleal de empresas que operam escunas de grande capacidade e a depredação ambiental da Baía de Paraty. Pacificamente, moradores e barqueiros conseguiram tirar o olhar do “foco”, da tenda principal, reivindicando soluções para  problemas que a população vem enfrentando à décadas.

         Ao som de vozes, batuques, apitos e todo o som que conseguiam, a segunda manifestação do dia,  por volta das 15h,  passou  pela Av. Roberto Silveira, principal avenida de acesso à cidade de Paraty, em coro: “ÔÔÔÔ ÔÔÔÔ Paraty acordou, Paraty acordou, Paraty acordou!”.
Manifestação entra no Centro Histórico
Foto: Camille Rodrigues
       Os manifestantes protestaram contra a falta de bibliotecas públicas na cidade literária, contra a privatização da saúde, pedem a posse professores concursados, melhores escolas, criticam a Ampla responsável pelo fornecimento de energia elétrica da cidade, entre outros.

Sentandos com uma faixa preta na boca simbolizando
 o fim do silêncio e mostrando que a cidade acordou
Foto: Camille Rodrigues
  

  






       O protesto entrou no centro histórico pulando a corrente simbólica que marca o início do Centro e a interdição de veículos, fizeram um momento de silêncio com faixas pretas na boca e sentaram no chão simbolizando o fim o silêncio dos moradores e o acorda Paraty. 




Protesto interdita ponte
Foto: Camille Rodrigues


Manifestação fecha Ponte do Rio Perequê-Açu



      O trajeto incluiu a praça da matriz, considerada coração de Paraty, a ponte do Pontal, passando por cima do Rio Perequê-Açu, rio que corta toda cidade,  deitaram no chão simbolizando os 31 mortos na cidade, desde o início do ano por homicídios, passaram pela "Tenda dos Autores", onde acontecia o quarto dia da FLIP, e finalizaram na Prefeitura da Cidade deixando seus cartazes. 

   




Manifestação no Centro Histórico
Foto: Camille Rodrigues
    

      Fizeram barulhos com apitos, tambores e gritos, reivindicaram a presença do prefeito que se recusou a atender os manifestantes, mas se prontificou a receber a imprensa para uma coletiva.


      




  
Barqueiros participam da manifestação. Foto: Camille Rodrigues




Manifestante proptestam a morte de 31 pessoas.
Foto: Camille Rodrigues
Moradora protesta contra corrupção
 Foto: Camille Rodrigues














  O povo conseguiu parar a cidade e chamar à atenção de todos, aos problemas enfrentados pela população, pelos caiçaras, de forma pacífica durante todo o percurso. 
Manifesto pacífico na cidade de Paraty
Foto: Fábio Sousa





Por: Camille Rodrigues
'Equipe Jornalista Atentos' - Camille Rodrigues e Fábio Sousa
Rede FPG
Diretório Acadêmico e Comissão de Eventos Jornalísticos


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